Aceleração da prévia da inflação em fevereiro: mensalidades escolares registram alta
A prévia da inflação oficial do Brasil, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), aumentou significativamente, marcando 0,78% em fevereiro. A divulgação dos dados se deu pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na nesta terça-feira (27).
A alta é a maior desde abril do ano anterior. Ela representa um aumento de 0,47 ponto percentual em comparação com a marcação de dezembro de 2022. O acúmulo nos últimos 12 meses chega a 4,49%, atingindo o limite superior da meta estabelecida pelo governo, de 4,5%, considerando a margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Continue a leitura!
Segmento da educação é o principal responsável pelo aumento da inflação
O grupo de itens que mais contribuiu para a inflação de fevereiro foi o de educação, com altas significativas em serviços de ensino fundamental, médio e pré-escola. Além disso, creches e cursos técnicos também contribuíram para o aumento médio de 5,07%. O início do ano letivo é geralmente marcado por reajustes significantes no setor educacional.
No acumulado do ano, a inflação está em 1,09%, e nos últimos 12 meses é de 4,49%. O número é ligeiramente acima dos 4,47% registrados no mesmo período do ano anterior.
Alimentação mais cara e a saúde em alta
Destaca-se também o aumento da inflação 0,97% no setor de alimentação e bebidas, especialmente devido à alimentação no domicílio, que subiu 1,16% com produtos como cenoura, batata-inglesa e arroz. Saúde e cuidados pessoais também registram alta de 0,76%, com destaque para planos de saúde e itens de higiene pessoal.
Ainda, o grupo de transportes teve um leve aumento de 0,15%, mas é importante ressaltar a queda de 10,65% no preço das passagens aéreas, subitem com maior impacto no índice no mês passado. No entanto, em 2023, as tarifas aéreas tiveram uma alta acumulada de 47,24%.
Impacto por região
Por fim, todas as regiões do país sentiram o impacto do aumento da inflação em fevereiro, sendo que Goiânia liderou a lista com a maior variação (1,07%). Cidades como Belo Horizonte, São Paulo, Salvador e Recife também registraram reajustes iguais ou superiores à média nacional.
Porto Alegre registrou o índice mais baixo, com 0,11%, principalmente devido à queda nos preços da passagem aérea e da gasolina.
Fonte: Seu Crédito Digital